Abaixo as instituições!
Abaixo o sentimento de pátria e viva a nação brotada do amor, união e
[solidariedade entre as criaturas!
Que a família nasça dos laços de afeto a unir as pessoas,
Não mais das convenções e da falsa moral social.
Abaixo a autoridade, fonte purulenta e inesgotável de cinismo e
[torpeza a alimentar a corrupção,
Germe abjeto que infecta o Estado e faz deste Estado um verdadeiro
[ tumor estatal!
Viva Deus sem a hipocrisia sórdida e a falsa bondade dos religiosos!
Que Deus não seja mais instituição, mas crença.
Que a pátria não seja mais pátria, mas nação.
Que nunca mais as convenções e sim a ternura mantenha as pessoas
[sob tetos comuns.
Barão da Mata
Já que somos poetas marginais por não termos ainda projeção, resolvemos então sê-los totalmente, no poema, conto, crônica e todo o mais. Ah, marginalidade inglória! Por que nos marcais tão cruelmente? Ai, caramba, que dramático! Quem vier, verá que não merecemos esta pecha que nos dão(emos). Nós brilhamos e talento não nos falta. Estamos à margem da Literatura e a ela integrados por inteiro. Já que nos faltam os mecenas, que hoje só promovem o ridículo, vamos à luta com nosso talento!
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