Já que somos poetas marginais por não termos ainda projeção, resolvemos então sê-los totalmente, no poema, conto, crônica e todo o mais. Ah, marginalidade inglória! Por que nos marcais tão cruelmente? Ai, caramba, que dramático! Quem vier, verá que não merecemos esta pecha que nos dão(emos). Nós brilhamos e talento não nos falta. Estamos à margem da Literatura e a ela integrados por inteiro. Já que nos faltam os mecenas, que hoje só promovem o ridículo, vamos à luta com nosso talento!
segunda-feira, 19 de outubro de 2015
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015
segunda-feira, 3 de novembro de 2014
terça-feira, 21 de outubro de 2014
Animal do bem e o tal
Animal do bem e o tal
(André Anlub - 28/05/13)
São animais indiscretos e contemplativos,
Na mansidão imaginária e cada vez mais.
No hipotético paraíso na zona de conforto
Vão chegando, vão vivendo outros desafios,
Pés que não cansam de andar fora dos trilhos.
Vê-se os trilhos do bonde
No pé das frutas do conde,
No entorno do misto dos milhos
Com as doces e tortas espigas
Do conde de monte cristo.
Na ré do trépido bonde,
Tudo trepida e o vinho vai longe...
Entorna, esguicha e mancha
A roupa de linho da moça
Que o pranto fez poça (a olhos vistos).
São animais de cegos charmes
E quase sempre atrapalhados,
Na obsessão que alguém os agarre
Salvando-os do fortuito afogamento
Dos salgados e amargos mares.
São animais como nós,
Com nós nas vis ventas;
Que inventam o ar atroz
Logo após se lamentam.
sábado, 18 de outubro de 2014
OS QUERUBINS
O artista canta, o artista toca,
eu apenas ouço
arrebatado, enfeitiçado,
fascinado pelos sons miraculosos.
Quem canta, vive mais perto de Deus,
e eu, mero homenzinho, fecho os olhos,
deixo que invadam meu coração
essas sublimes melodias desses querubins sublimes.
Baro da Mata
quinta-feira, 2 de outubro de 2014
segunda-feira, 11 de agosto de 2014
Apenas Mucosa Sedenta
Apenas Mucosa Sedenta
Alguém pode passar a vida
a sonhar recompensa
uma fuga desse sufoco
mas, talvez fosse pouco
Num Lácio de língua imensa
passou suculenta lambida
não foi tal toque de Midas
apenas mucosa sedenta
Quisera ter fama de louco
idiota ou cabeça de coco
o que diz não é o que pensa
desconhece a vida bandida
Não adianta mente despida
tão tola a sonhar inocência
e riscar no mapa o esboço
risco torto ao fundo do poço
O destino não pede licença
deixa a existência sem guarida
remete a vida adormecida
a desesperança e descrença.
Wasil Sacharuk
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