quinta-feira, 31 de julho de 2014

Nós somos assim...


Somos o que somos, mesmo que nos enxerguem
de outras formas.
Somos seres completos do nosso jeito, e incompletos
para os outros.
Nossa formosura está além daquilo que nos enxergam..
Nossas deformidades não atingem a ninguém, e servem
de escadas para que possamos chegar ao topo...
Topo do crescimento espiritual; aquele que ninguém enxerga
mas que nos dá a certeza de que nos degraus da evolução,
nossa alma está num bom caminho!!!
Paz e luz a nós...serenidade sempre!!!!
Gaúcha_

Minha mensagem especial...

Quero agradecer o convite e o carinho do meu estimado
amigo e poeta Barão Da Mata, pela oportunidade concedida.
Sinto-me lisonjeada em poder fazer parte deste espaço,o qual
me identifico, pela sensibilidade, pelo carinho e atenção!
Resumindo:Que possamos sempre fazer do nosso dia a dia e deste
cantinho, uma eterna consagração de vida!!!!
Meu abraço sincero e amigo!!!
Gaúcha_ Liz

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Ser Quase Sábio


Ser Quase Sábio
(2/12/10)

Dos três métodos para ter sabedoria (como Confúcio dizia)
O primeiro é por reflexão, é o mais nobre...

Esse para mim não existia!

O segundo é por imitação, é bem mais fácil...

Mas digo não!

O terceiro é o meu jeito, é também o meu fardo...
É por experiência, com certeza o mais amargo.

Sabedoria não nasce em árvore, e eu com meus poemas, papéis, papiros e rabiscos, bloquinhos, lápis, problemas...
Tudo isso esquecido na imaginação de uma cena:

Um fogão a lenha queimava, era uma bela manhã; o café já pronto na mesa, o trem passava apressado e o cheiro de chá de hortelã.

Um dia começa bem cedo, apressa de uma nova jornada... A cada renovar de uma vida, portas se abrem – saídas,
Espantam a depressão, curam recentes feridas, libertam almas caídas e estendem a palma da mão.

Nelas existem as respostas para o amor de um coração...

O sim e o não da questão!

André Anlub

sábado, 12 de julho de 2014

ESSA QUE ÉS

Se fosses a mulher que eu sonhara,
te chamarias Sofia,
serias bonita e morena,
terias os olhos fugazes
velando inconfessos desejos.

Se fosses as mulher que eu temia,
te chamarias Anita,
serias dissoluta, expansiva
e abririas a casa em festa
com bêbados a cair pelo quintal.

Se fosses mulher de batalhas,
te chamarias Marina,
serias resoluta, aguerrida,
terias firmeza nos gestos,
terias coragem nos olhos.

Mas és aquela que amo
e tens tudo aquilo que quero,
que quero com o zelo infinito
e o apego febril de quem acarinha
tesouros colossais conquistados.


Barão da Mata

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Arte do inacabado


Arte do inacabado
(30/07/12)

Estão nos planos os santos de barro,
Tem sarro por debaixo dos panos.
Clamam alto para nós que somos insanos,
Na cruz em chamas vai que um dia me amarro.

Vagueando por claras crenças,
As prensas apertando o miolo.
Escuridão de densas indiferenças,
No preconceito não se reparte o bolo.

É obra-prima a arte do inacabado
Foi passado, é presente e futuro.

Se o azul é insígnia do infinito,
Onde o mito tem morada e poltrona,
Na telona vê absurdos dos filhos,
Um cochilo para diminuir a insônia.

Nada fiz, pois encarei só o que pude...
Livre arbítrio é um tiro no pé.
Tratei de lixo quem me mostrou ser rude...
E pra um suposto embuste sou feito de fé.

É obra-prima a arte do inacabado
Foi passado, é presente e futuro.

André Anlub®