(04/04/13)
Um brinde à paixão aventureira,
Abrindo o melhor champanhe.
Se banhe na fonte da juventude,
Faça dessa quietude a voz guerreira.
Mais ameno, segue firme, segue o tempo
E ao vento dissiparam-se as nuvens.
Bem ao longe, as colinas – ornamentos
E o verde um alento – é perfume.
A natureza é o presente de união
Da unção do momento com o desejo,
Que o beijo assina embaixo – dá o laço;
Encare o passo pois o tempo é contramão.
Amanheceu e a paixão já fez a cama,
Tomou café, leu jornal e foi-se embora;
E em outra hora, de repente, talvez volte;
Pois no agora, fecha a cena – encerra o drama.
André Anlub®
*(poema declamado pelo amigo poeta Fabio Kerouac no 28° Salão Internacional
do Livro e da Imprensa em Genebra/Suíça - 3/5/14.)
Já que somos poetas marginais por não termos ainda projeção, resolvemos então sê-los totalmente, no poema, conto, crônica e todo o mais. Ah, marginalidade inglória! Por que nos marcais tão cruelmente? Ai, caramba, que dramático! Quem vier, verá que não merecemos esta pecha que nos dão(emos). Nós brilhamos e talento não nos falta. Estamos à margem da Literatura e a ela integrados por inteiro. Já que nos faltam os mecenas, que hoje só promovem o ridículo, vamos à luta com nosso talento!
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