Já que somos poetas marginais por não termos ainda projeção, resolvemos então sê-los totalmente, no poema, conto, crônica e todo o mais. Ah, marginalidade inglória! Por que nos marcais tão cruelmente? Ai, caramba, que dramático! Quem vier, verá que não merecemos esta pecha que nos dão(emos). Nós brilhamos e talento não nos falta. Estamos à margem da Literatura e a ela integrados por inteiro. Já que nos faltam os mecenas, que hoje só promovem o ridículo, vamos à luta com nosso talento!
terça-feira, 5 de agosto de 2014
Super Simples
Super Simples
Quero só proferir palavras agradáveis,
Não a expondo ao risco de ouvir injustiças
Por decorrência de eu não ter o que dizer.
Quero realizar suas íntimas fantasias,
Ter e ser suas boas e más manias,
Só pelo fato de assim poder ser sua área de lazer.
Quero que possa contar sempre comigo,
Ser sua labuta e seu domingo,
Ou até ficar bem longe... É só querer.
Quero carregá-la suavemente no colo,
Poupando-a de gastar prévia energia,
Em direção ao seu quarto de prazer...
E, no entanto, mesmo que eu não seja suficiente,
Que falte sal ou que falte açúcar,
Que falte o ínfimo arrepio na nuca,
Sempre a deixarei livre para fazer o que bem entender.
André Anlub®
(16/11/12)
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