Água Que Guia uma Águia
(27/9/10)
Vejo rebento rapina,
Que em ondas e ventos chegou;
Fez do mais velho, menino,
E a discórdia enterrou.
Nasceu do amor impregnado,
Uma busca que nunca teve fim;
Chuva e semente, cultivado,
Verde, forte, capim.
Cresce e se alastra com brilho,
Bate suas asas de Pégaso;
Voa por entre palácios,
Desperta nas nuvens seu filho.
Aurora de paz, sentinela,
Seus olhos fitam o amor;
Orquestra um grito de guerra
Na companhia de um condor.
Vejo de baixo incrível beleza,
Derramo sem piedade meu pranto...
Sem jeito, mas com sutileza,
Viro, caminho e canto.
André Anlub®
Um poema diferente e que me encantou.
ResponderExcluirBeijo amigo e uma semana feliz.
Graça