segunda-feira, 21 de abril de 2014

VERSOS DE PORCELANA Nº 2

Quero te fazer um poema co’a delicadeza de quem toca harpa,
Co’a mansidão de quem dedilha violão.
Quero versejar para ti assim como quem toca flauta,
Como quem docemente canta ao silêncio da profunda noite.
Quero te cantar como quem se dá de todo às estrelas e ao luar,
Numa coisa assim que é mais que prece, que oração, que reza,
Mais que entrega, enlevamento, que viagem,
Algo que nenhuma língua tem palavras para exprimir.

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