domingo, 20 de abril de 2014

Um milagre em minhas mãos

Eu danço sobre o farol, na melodia tristonha de um rouxinol,
e sobre a luz efervescente da lua.
Enquanto os homens dormem e suas estrelas bailam na aurora escura.
Eu teço um milagre em minhas mãos e pode ser o último.
Enquanto as bombas caem em meu arado.
Uma chama apagada pela escuridão,
Como será rosto da nação esquecida pelo seu povo?
Lamentando pela o dia da independência bravamente solitários.
Quando choramos ainda orgulhosamente de pé?
Quando orgulhosamente caímos de joelhos.

Seremos simbolicamente lembrados um dia?
Quando aqueles que entregarão suas vidas tiverem o devido respeito.
Quando homens condenados deixarem de legislar contra os juízes que os condenam.
Quando o silêncio cortante não mais for reprimido de gritar.
Quando Alegremente um pássaro despontar no raiar do sol livremente.
Então estaremos orgulhosamente honestos e bravamente humilhados
Podendo ou não bater a mão sobre o peito sem qualquer despedida.
Pois somos eternamente gratos por terem nos colonizados.

E estávamos dispostos a esquecer  todo o sangue que corre em nossas veias,
E todo o resto que foi derramado, pois teremos mais uma chance de provarmos
que somos durões com nossos rifles em nossas mãos marchando em frente a cavalaria.
Quando tudo que é claro se tornar escuro, como tudo que é calmo se atormentará.
Damos uma volta, bebemos uma,
Damos um abraço e apertamos as mãos e nos tornamos amigos novamente.
Voltamos felizes para nossas casas mortos ou vivos.

Talvez eles jamais se lembrem,
das grandes nações que se curvaram antes que o galo pudesse cantar.
Dos grandes líderes que fracassaram, dos Reis que voaram como penas,
Dez ou dose milhões de soldados e crianças rolando para fornalha ardente.
Debaixo de uma tempestade que uivava a cada amanhecer.
E eles aguentaram firmemente com uma voz que rugia como trovões em seus ouvidos.
Eu escreverei sobre as lápides do seu império, apagarei seu passos por onde quer que andem.
Quando o tolo e o cego perguntarem pela liberdade,
Quando o Índio e o sábio exclamarem pela liberdade,
Quando o pastor protestante clamar selvagemente por dignidade,
Então respondam ao chamado de seus corações, vivos ou mortos lutando.




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