A terra
fresca
e o seu cheiro bom de vida.
Suor
dos homens
e os anseios das mulheres.
As mãos
de fêmea
salpicando a terra escura
de amor,
sementes
e de sonhos de futuro.
Os homens,
gozo
e a vida se plantando
em noites
calmas,
nas entranhas das mulheres.
Manhã,
os sinos,
os fiéis e a ladainha.
O sol,
a praça,
as crianças, brincadeiras.
A gente,
as vozes,
multidão que acende o dia.
Mocinhas
belas
e seus sonhos tão românticos.
Ah, Deus!
Mas como é belo o dia!
Como é bela a rua, a gente
e esse verde exuberante
e tão vivo desses campos!
Como tudo é, Deus, tão belo!
Salve, Deus, Minas Gerais!
Barão da Mata
Já que somos poetas marginais por não termos ainda projeção, resolvemos então sê-los totalmente, no poema, conto, crônica e todo o mais. Ah, marginalidade inglória! Por que nos marcais tão cruelmente? Ai, caramba, que dramático! Quem vier, verá que não merecemos esta pecha que nos dão(emos). Nós brilhamos e talento não nos falta. Estamos à margem da Literatura e a ela integrados por inteiro. Já que nos faltam os mecenas, que hoje só promovem o ridículo, vamos à luta com nosso talento!
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