A espada é erguida
em alguns pontos do planeta.
Logo em seguida
derrama-se a tinta
da lança chamada caneta.
Os tantos meninos poetas
(18/7/13)
E cá voltou de outra época longínqua,
O apoucado moleque descalço.
Veio de um cataclísmico berço esplêndido,
Nos revides eternos do vil encalço.
Retorna a salvo, mas a mente vazia de ideias,
Na bagagem traz a insatisfação.
Menino louco de pessimismo confuso,
E demasiadamente obtuso coração.
Viu a total desgraça de uma raça,
Viu veemência e no caráter a falência.
Lutou com moços na frente de batalha,
Ofuscou-se com o brilho da navalha da realeza.
Do futuro o menino prodígio poeta,
Com bolsos cheios de gritos de guerra.
Suas bandeiras: cantigas de amor e saudade...
São suas trincheiras contra o algoz da realidade.
André Anlub®
André, queria ter mais tempo para aqui aportar e ficar lendo e relendo os poemas e contos fantásticos que tenho encontrado por aqui. Quanta gente boa a andar escrevendo neste imenso UNIVERSO. Parabéns, você que é também um grande menino poeta!
ResponderExcluirParabéns!!!